quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Leite.

Super tinha vergonha do que eu pensava, mas hoje em dia já dou minha cara à tapa. É, eu acho que vergonha é comum a todo mundo que escreve, assim, no início. Porque parece que você tá contando alí seu segredo mais íntimo. Aquele que até pro seu melhor amigo você só contaria à base de muitas drogas e sem lembrar nada do que disse no dia anterior. Mas é que você termina parindo tudo o que escreve. Hahahaha, exagerei no parindo. Mas é que me sinto mãe quando escrevo.

4 comentários:

Ygor P. disse...

e eu me sinto lotado de filhos.

Laura Bourdiel disse...

Nossa.. me sinto assim mesmo!
As vezes nem escrevo algo real sobre mim e todos já me perguntam se eu fiz isso ou aquilo mesmo...
é fogo

*** Cris *** disse...

É assim mesmo, td que escrevo já querem saber como foi que vivi e tal, mas às vezes foi só imaginação e às vezes quero que pensem que foi só fantasia...rs.
Bom domingo! Bjs!

l u a * disse...

cada poema não escrito encerra uma mágica
(escondida entre a branca superfície - virgem - e a ponta do grafite - velha de guerra)
que desce aos goles ou aos tragos
esquicida às traças - sempre.

cada poema não escrito é um tanto de eu que insiste em morrer
(mesmo sem ter nascido)
é todo feto já amado tão cedo abortado.

ai, que dor sem fim.!
toda mãe e todo pai que perde seu ansiado rebento!

(eu quero parir a todo momento)