sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

sentido!
















"i can forget about myself trying to be everybody else
i feel allright that we can go away
and please my day
i'll let you stay with me if you surrender"

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

I just got lost!




















"just because i'm losing
doesn't mean i'm lost
doesn't mean i'll stop
doesn't mean i'm across

just because i'm hurting
doesn't mean i'm hurt
doesn't mean i didn't get what i deserved
no better and no worse"

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

nineteen.

escrevi alguns últimos acontecimentos com a única intenção de colocá-los para fora de mim. to sem escrever porque ando concentrada nos meus últimos dias com 19 anos... afinal, nunca mais terei 19 anos nessa vida. to fazendo uma planta da minha nova fase 2.0, comprei pregos e martelos e alguns anti-inflamatórios. hahahahaha vou quebrar as janelas!!!

ah, e doce demais enjoa, vai. eu ainda fico com o temperinho suave. é, to dando satisfação a mim mesma. preciso me deixar por dentro de tudo o que eu pretendo fazer nessa nova fase (sugestão mental, se é que me entendem). talvez eu discorde de metade do que eu disse durante esses 361 dias, metade do que eu escrevi, do que eu fiz e quis. aiai. acho que me arrependi mais do que tudo. 361 dias e alguns tantos arrependimentos na consciencia. 20 anos e o melhor presente seria um filtro... uma coisa meio barroca: bem e mal. deus e o diabo. cães e gatos. é sério, tem gente que não se mistura! err.. ao menos não deveria.

e a moral da história? "Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca".

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Comemoro!

Tudo que é sólido desmancha no ar.
Imagine o que nem sequer chegou a ser sólido...
Definitivamente há bens que vem para o bem! hehe.

Desabafos à parte, e tudo há de voltar ao normal. E tudo acaba de voltar ao normal!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Seca & Quente.

Cansei de ar, de me dar. Quero sufocar! Cansei de dias azuis e amarelos, quero preto e branco... vermelho. Vou quebrar todos esses espelhos, cansei dessa verdade, dessa carne branca, desisti das intensidades, desisti de ser intensa e superficial, não quero mais ser paradoxal. Ando sem nenhuma crença, não acredito mais nem nesse ar, nesse mar azul escuro, na areia, nessa veia roxa onde corre muito pouco sangue, nesse ventre que não para, quero estancar! Ci-ca-tri-zar. A cura, ou uma loucura mais normal, alguém mais real, com ossos e cérebro, com garganta e voz. Quero ter mais vergonha, fumar menos maconha, ser mais racional, quero vender esse meu carro, velho e usado, e junto com ele te dar de graça o meu passado, leva esse fardo e estaciona à beira de um penhasco, que depois a tempestade vem e faz um estrago. Deixe, vá, deixe que o tempo passe, não se mova, nem ouça, não se comova, ria, sorria, a vida é uma piada, uma roupa mal lavada, um dadaísmo, um final de novela mexicana, uma havaiana dançando funk no rio, um barril de vinho seco e quente, um mar de gente numa ilha no oceano atlântico, um sexo tântrico, um tango, oh, tango is true! Faça isso, ligue o rádio, acenda um cigarro e trague, rasgue, se estrague, se use, se goze, se goste. Mas não se dê, não, se prenda, se segure, entenda... não é tudo. Na verdade não é isso que você quer, não é nada disso que você quer. Mas eu sei o que você espera, Vera, eu sei quem era, mas espera que um dia o teu chega. Mas se deita, senão cansa!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O último pedido pra lua.

Ando perdendo demais a cabeça por aí! Ando me dizendo aos quatro cantos do mundo, me enrolando por entre o fio do telefone madrugada a dentro, me partindo em vários pedaços pra caber em todo canto ao mesmo tempo, pra me dar a você e pra continuar me tendo. Olhe, e isso é porque tudo que você sabe não é nada, não é nada do que era pra ser sabido, do que era pra ter sido dito, mas tu construiu um muro, um grande muro no meio do caminho, muito cimento e orgulho, muito tijolo e vingança. E do outro lado eu consigo te imaginar sentado debaixo de uma árvore seca, tomando um café amargo e quente, e na mesa um copo com água e açúcar, daquele que tu gosta de beber, de dizer, lembra? Mas eu tentei, juro como tentei ser menos fatalista, e te abrir os olhos, ou os braços, te mostrar que não existe só um caminho, e que no mesmo caminho podem ter vários passos. Tu tens feito um ótimo papel de espelho, tua reação é o meu reflexo, talvez eu tenha mais culpa (culpa?) por ter te transformado nisso, nesse monstro de uma cabeça, dois pés, duas mãos, e meio coração. É, fatalista. Mas eu sei, é um doce te amar, amargo é ter que aprender a lidar com tua resistência, com essa sede de vingança, com esse prato de sopa e esse garfo, com esse tempo que vem sendo perdido, com tudo o que está sendo esquecido... Abre esse coração, me aceite, vá, me queira de volta, me entenda, compreenda que o mundo gira, e ele girou de novo agora, tá na nossa hora. Me inspire, me deixe te fazer uma surpresa, seja a minha surpresa, a minha certeza. Vai, vamos forrar essa mesa, as velas, desforre essa cama, me chama, apague todas as fotos, os fatos: também não quero que seja uma volta. Tudo novo! Aqui dentro tudo já foi limpo, tá lindo, acende essa luz, logo! Ou pelo menos vamos quitar essas pendências, ainda tenho muito de tu aqui dentro, algumas roupas, uns livros, umas frases, alguns cheiros, um pouco de suor, de janeiro, e também ando sentindo falta de algo que é meu e está em tu, me devolve, se devolve pra mim. Não faço questão de data comemorativa, nem papel de presente, nem trilha sonora, nada, pode chegar verde, cru, em carne viva mesmo, pode se chegar com os restos do ontem, eu dou um jeito, te arrumo, ajeito. Preencha esse hiato, esse vácuo, naquele silêncio do telefone cabem muitas vozes, muito amor, muita vontade. É porque tu não sentiu meu coração ainda. Me toque, eu deixo. Me veja de perto.

put me in your dry dreams












cook me in your breakfast
and put me on your plate
'cause you know I taste great
yeah, you know I taste great...

domingo, 11 de janeiro de 2009

it´s dare

Harmonia. Tente não quebrá-la. Depois, você não precisa mais de certezas. Você só precisa de descanso. Preciso existir. Tirar a maquiagem e limpar bem esse rosto, dar um fim a essas roupas apertadas, esses sapatos desconfortáveis. Essas coisas que apertam a pessoa, isso, isso aí que vai te impedindo de ser. Descarte. O que não é descartável hoje em dia? Ouse! Não mais me assustarei com obviedades, nem com pessoas de mãos dadas. Darei, com certeza, mais atenção à pessoas na fila do banheiro, às vezes elas te fazem não perder a cabeça: "não-vale-a-pena!". Por favor, preciso de auto-controle! Água com açúcar. Calma. Não quero mais ser controlada pelas minhas vontades hipermodernas que pouco têm respeitado o outro: limite insuportável que dita até onde você deve ir. Sentimentos primitivos emergem a cada gole. Preciso de alguém que segure as minhas mãos, que me prenda, não importa como, mas que sacie. Preciso existir. Fazer desaparecer todos esses fantasmas ávidos que me rondam sem intervalo. Preciso de novos olhos, novos ouvidos, novas vozes, um corpo todo novo, puro! Um existir novo, sem passados, sem futuros. Um agora. It´s dare, it´s dangerous!

Talvez você compreenda mais os acontecimentos quando eles estão fora do seu alcançe.

domingo, 4 de janeiro de 2009

pneus.

Agora senta aí e presta bem atenção: você não está cansada, não? nem doente? e o tal enjôo? E essa vida, as ligações, esse telefone aí, os números, a sorte. Cadê?! E esse vento, e o tempo, e as palavras, mulher, cadê? Acorda! Levanta! Tas cansada, não? Tas viva, pelo menos?! Viaje. Por que não pra Marte? As passagens pra Saturno estão com um preço ótimo, se tu fores rápida ainda consegues pegar o verão, as praias... vai, se manda, some, desaparece, evapora. Vira gás e voa, embaraça cabelos mais cheirosos, esfria essa cabeça quente, balança essas folhas que estão paradas aí há anos, marrons e secas. Desliga essa luz, essa televisão de 14 polegadas comprada a prazo, abre as janelas, respira, inspira, expira, se vende, se tente, se acredite, se desprenda, aprenda. Andar é bom, caminhe. Espelhos, reflexo, desligue esse tédio, escreva. Compreenda o círculo, analise a roda, a volta, o chão, pise, sinta. Pneus também servem. Qualquer coisa que gire, que circule, oscile, que mude, que passe e que retorne. O retorno é muito importante. O retorno é a revisão, e é também a prova. Você aprendeu mesmo tudo? Aí você me responde com isso, com esse desespero súbito, essas mãos presas ao cabelo, esse vermelho, esse ódio. Pra quê? Te pergunto. Olhe isso, lembre-se do círculo, gira, gira, gira... lembrou? Esse é o melhor remédio, é a cura, é exatemente disso que você precisa, de remédios, de limites. Limites, eu disse. Simples, na farmácia da esquina você pode encontrar o genérico, é mais em conta e tem a mesma eficácia. Você pode até aproveitar e comprar um esparadrapo, éééé, es-pa-ra-dra-po, pra colocar no meio da sua cara, melhor, na sua boca. Cale-se. Reaja de outra maneira, comece fazendo sexo sem amor, aprenda algum instrumento, leia, desenhe, rabisque as paredes do seu quarto, e quando tudo voltar e você se vê nesse estado de novo, lixe as paredes e as pinte. Se suje, se limpe. Se seja, não importa como, se veja. Mas fique calada, tome esse limite, e cale-se. Desligue esse telefone, pelo amor de Buda, de Gandhi, de Jah, de Deus. E não se preocupe com a conta: o mundo gira, esqueceu?