terça-feira, 30 de junho de 2009

well, I won't stop all of my pretending.

Bom, essa talvez seja a minha última parada aqui, talvez não. Who knows? É. Eu deveria aproveitar intensamente esse momento, sugar o máximo dele, deveria. Deveria parar com muitas coisas, mas não vejo motivo para tal. Gosto dessa comodidade que eu me sendo me proporciono, das minhas inúmeras possibilidades, inclusive a de saber que essa pode ser a minha última vez, ou não. Talvez eu tenha vários motivos pra querer continuar... talvez não. Quem me diz se esses motivos são plausíveis e dignos de continuação? Quem?

chegou a minha. preciso ir.

!

domingo, 28 de junho de 2009

meta(morfose)

vou viajar. passar 13 dias fora. fora mesmo! fora desse meio vicioso, lugar novo, novos ares, me deitar numa cama diferente, com uma varanda de frente pro mar, o mar, me lavar, a alma, ser limpa. to aberta para as mudanças. de braços abertos, como o cristo. abraçar o mundo, as pessoas, as inúmeras possibilidades do ser. é isso que eu quero. é só o que eu sei pensar e dizer agora.

emergindo com facilidade.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

terça-feira, 16 de junho de 2009

estruturante.

falta algo.


ainda bem!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A culpa é de Dora.

Dor de cabeça insuportável. Folhas e pontas de cigarro espalhadas pelo chão da sala. Dora quebrou o vidro do centro, bêbada. Agora só cabe um copo e um cinzeiro em cima. Não tem mais espaço algum na pia, panelas e pratos e copos, talheres. Acho até que faltou água, não sei. Há dias não sei o que é um banho. Não abri as janelas hoje, e já são cinco horas da tarde, acho que o sol se pôs. Sei o que devo fazer, mas não quero. Eles me dizem o que eu deveria, onde eu deveria, com quem eu. Não quero. E isso importa. Só! Sei dos meus passos, quando caminho em contramão: eu sei. Eu me conheço até onde os meus sentidos me permitem. Me toco, me olho, me sinto, me sei muito bem. Conheço todas as minhas cavidades, internas, externas, literais. As faltas, ausências, urgências: conheço todas mais do que a palma da minha mão. Enrrugada, por sinal. Tenho 32 anos e sei perfeitamente o que quero. Moro só, pago algumas contas quando dá, quando não dá, eu fumo. É isso. Eu fumo, trago, tudo, todo, eu sumo, me escondo, fecho as janelas, esqueço a pia, no centro ainda cabe um copo e um cinzeiro, tudo bem. Eu sei o que eu quero. Meu último cigarro acaba, não tenho mais pra onde correr. Tédio. Recorro aos remédios, pílulas, ansiolíticos, psicotrópicos, ápice, clímax. Durmo.